segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

A culpa morre solteira.

Ontem lembrei-me. Da primeira vez chamaste-me franjinhas. A tua. E com aquilo fiquei, com carinho. Os olhos a brilhar que metiam inveja. A força de olhar os outros nos olhos. O sorriso rasgado que diziam ser-me tão característico. Hoje não passo de olhos enevoados, noites mal dormidas e comportamentos depressivos. Não passo de choros assim que encosto a cabeça na almofada. Não passo de dor. Não passo de saudade. Não passo de abandono. Não passo de ninguém.

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