segunda-feira, 29 de junho de 2009

Brilha e não é pirilampo.

Há coisas que não se explicam, limitam-se a ser sentidas.
A dor é uma delas. Dor de amor, dor física, de querer demais, de querer de menos, entre muitas outras.
Mas há uma dor que dói mais do que todas as outras, a dor de perder alguém.
Falo de mim, que perdi quem nunca conheci e que (quase) todos os dias me vem ao pensamento.
Partiu, nem sei bem como, há 20 anos. Eu tenho 16. Não poderia ter ficado? Não poderia ter-me abraçado uma vez? Não poderia ter-me dado a mão e levar-me para me comprar um rebuçado?
Podia sim, mas alguém ou alguma coisa não o quis.
Sei que eu seria melhor pessoa se tivesse escutado a sua voz, sentido o seu toque, o beijo leve na minha testa, aguentado suas manias, seus momentos de glória, acompanhar a idade a chegar com o cansaço e os traços cada vez mais vincados no rosto. Mas não, talvez eu não seja uma pessoa 100% feliz por isso mesmo, porque me faltou o toque, o palavrear e as histórias de tempos passados, de décadas e séculos longínquos. Mas sou assim, deste meu jeito que não agrada nem a gregos nem a troianos, que agrada todo o mundo, que há dias em que me agrada a mim e outros em que não (me) consigo suportar.
Mas eu sei, que em qualquer lugar, Ele, que é meu, brilha, e não é um pirilampo.

S.C.

domingo, 28 de junho de 2009

Há blogs e blogs...

Há milhares de blogs (acho eu), blogs de moda, de automóveis, de maquilhagem, de receitas, outros de vendas e até blogs de sexualidade explicíta.
Mas há aqueles blogs, os especiais, que marcam, como este, que foi o primeiro blog que eu visitei, ou mesmo este, que foi aquele que realmente me levou a tomar a decisão de "botar no mundo" o meu próprio blog.
Não sei bem como fui parar a eles e a todos os outros que sigo quase religiosamente todos os dias, mas numa meditação já feita, creio que é pelo simples (simples?) facto dos mesmos terem um bocadinho, não de mim, mas da minha personalidade, por (gostar de) estar sempre bem e por amar, respectivamente.

S.C

Em jeitos de...

Por ser, (ter sido), com ausência de palavras, seguidora de alguns blogs sobre os mais variados temas pensei cá para mim: "Porque não ter um blog, também?".


Tema habitual não vai haver, posts com hora marcada também não, mas conto com a interacção e conto com todos os bloggers e não-bloggers para tal, porque afinal, blog sem leitores não é blog, e cada um tem o seu jeito, especial.



=)



S.C