domingo, 4 de outubro de 2009

O resto é nosso.

Chega uma altura na vida que se vive totalmente alienado de tudo vagueando-se sempre por um mundo virtual. Aconteceu-em aos 13 anos. Viciada que dói em chats e coisas que hoje, em consciência, reconheço como não serem muito positivas.
No entanto esta minha fase trouxe-me coisas boas, uma coisa boa, trouxe-me a ti.
É, conhecemo-nos através de um computador, de uma câmara web e marcaste tanto que ainda me lembro daquela pergunta: "Namoras?" à qual tu respondes-te: "Se tu quiseres sim." E essa resposta fez-me não gostar de ti, fez-me achar-te vulgar.
Mas sempre falámos e brincámos até que eu, em brincadeira tonta, te perguntei se querias namorar comigo e tu aceitaste, eu sem fé nenhuma e tu também não, talvez.
Durou e foi durando, quiseram meter-se entre nós, mesmo com as centenas de km que sempre nos separaram e até conseguiram mas por castigo talvez Deus quis que essa pessoa fosse para perto dele. Fez-nos mal, fez-nos muito mal mas também não era preciso extremos. Sobrevivemos a isso, fomos estando juntos muito escassamente mas conseguimos, conseguimos até hoje e já passaram 4 anos, 4 anos de tudo.
Demo-nos um ao outro sempre, em cada situação.
Damo-nos há 4 anos, 1460 dias, 35040 horas, 2102400 minutos.

E se queres saber, não estou nem um pouco cansada apesar de termos tanto para esperar.


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